sábado, 22 de janeiro de 2011

ABRE PARÊNTESE

 O que são os juízos enunciados de um dado expectador a uma determinada obra de arte? Quando digo que uma flor é bela, além de localizar um dado objeto ao tipo das flores, acrescento a imagem minhas impressões. Por que, chamar uma coisa de bela ou feia necessariamente não implica em uma condição de existência das coisas. Mas, as coisas existindo em nós ou nos reconhecendo nas coisas. Assim, quando uma obra de arte nos é posta, ocorre um fenômeno de adequação de conhecimento, reconhecimento de ânimos.
O aparecer de uma obra proporciona um perfeito transito de impressões, que muitas vezes ficam latentes em nosso ser, todavia, com a experiência fenomenológica, espectador e obra, ocorrer à objetivação de nossas impressões em forma de juízos e em seguida proposições.





Isto é, quando digo que uma coisa é feia ou bonita, expresso a visão de mundo, onde me situo e como percebo o mundo. Por de traz de um simples enunciar de juízos, ou seja, em uma proposição, entendo que se encontram os efeitos da vivências da alma humana na arte. Porque, obra e espectador são dois pólos que se confluem para um só campo, o deleite. É provável que o deleite para muito seja apenas deleitar, ato ou feito de apreciar as coisas por contemplação ou prazer, entretanto, o prazer não é algo que se gera sozinho, não é possível sair por aí, procurando a essência do prazer. Entretanto, penso que tanto o prazer e o desprazer são dois fenômenos que se primam pela ausência, isto é, um só ocorre quando outro termina, todavia, para que ocorram, existe uma relação direcional do ânimo que o intelecto seja capaz de julgar como prazeroso ou não. Se o artista tivesse controle sobre a recepção do espectador, além, de tornar um potencial perigo para nossa convivência, não haveria arte. Pois o artista frustraria as noções - do casuístico, do acaso e da possibilidade -, isto é, a capacidade que a arte tem de compor o mundo através do “possível”.




Longe de firmar a utilidade da arte para nosso mundo, pois acredito que está mais que provado que o homem necessita em maior ou em menor grau de ilusão, de desdobramento critico, de outras possibilidades da existência, senão, da afirmação da própria ordem que está em sua volta. A Arte dentre os fatores acima é um perfeito catalisador de impressões, haja vista que o artista em seu fazer, por meio do humor ou do drama, muitas vezes acorda as tácitas impressões que virgem em nós as quais podemos chamar de “representações escuras” que pode se desdobrar de uma forma lânguida e adormecida para um projeto de normatização do mundo e de afirmação de valores, de reafirmação, de negação, de negação da negação e revolução. A Arte por ser composta de potencialidades polissémicas, além de cimentar a realidade constrói movimento na realidade, e consequentemente, bens simbólicos para a humanidade.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Espetáculo ONDA - Jornal Correio de Uberlândia

A importância dos meio de comunicações estarem mobilizados ou sensibilizados para divulgação de trabalhos artísticos, consistiu num grande apoio ao projeto, uma vez que atravez daqueles a  figura, o espírito da obra pode afetar o cidadão em forma de informação e , desse modo, a imprensa aponta outras vertentes para o apuro da percepção de mundo do cidadão. 

Veja  o link:   Arte que leva ao questionamento....

vido do ensaio do espetáculo: Video do Ensaio do Espetáculo

Texto Publicado em 21/12/2010

Reporter: Clarice Monteiro.
Jornal Correio de Uberlândia



sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

ENTREVISTA COM GRUPO STORNDUM - ESPEÁCULO ONDA


Espetáculo ONDA - Lei de Incentivo Municipal de Uberlândia 
Entrevista Realizada pelos Reportes Marcelo Calfat  e  Jéfferson Maquett  dia  21/12/2010.
para o Progama Balanço Geral da Tv Parnaíba - Record
Apresentado por Marcos Maracanã

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Chamada ao vivo para o Espetáculo Onda



Linha Dura - 21/12/2010
Grupo de dança mostra um pouco do Espetáculo a Onda
Repórter: Arcênio Correa
Imagens: Emerson Miranda

sábado, 18 de dezembro de 2010

ESTRÉIA DO ESPETÁCULO - ONDA

.O ESPETÁCULO "ONDA" é um contrapartida cultura do Projeto Pesquisa e Montagem do Espetáculo Intervenção Urnba "ONDA" que estreiará nos dias 21 e 22 de dezembro 2010, as 20 hs
Praça Clarimundo Carneiro, 204. Lei de Incentivo  a Cultura de Uberlãndia, apoio ao incentivo, IAMAR, MARTINS E TRIBANCO.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Descrição do Projeto


O projeto de pesquisa e montagem do espetáculo intervenção urbana “ONDA” é subsidiado pela Lei de Incentivo a Cultura de Uberlândia; aprovado em 2009 para ser desenvolvido em 2010. Conta com  o apoio cultural das empresas, incentivadoras, IAMAR, Martins e Tribanco. A realização é de Cláudio Henrique Euripedes de Oliveira.

Assim, o projeto visa: realizar uma montagem de um espetáculo em quatro meses, oferecer uma oficina e convidar o publico a participar de um trecho do espetáculo e como, contrapartida social, abrir cinco vagas para  estagiários.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

DECOMPOSIÇÃO DOS FATORES FISICOS DA AÇÃO

,,Em cada experimento que o Grupo Strondum realiza, tem como premissa básica a realização da análise física, isto é, entramos na etapa denominada decomposição dos fatores físicos da ação.  Para cada abordagem, o orientador da equipe indica alguém do grupo para realizar o intento e desse modo, os demais integrantes são instigados a refletir sobre  a análise a fim de que possam chegar num fator seguro de aplicação.

Seja qual for a ação do nosso dia a dia, estamos sujeitos a sofrer qualquer tipo de acidente. Entretanto, a análise dos fatores físicos da ação implica num primeiro momento o olhar para qualquer que seja o feito e a partir da mecânica da ação  onde a Cinética e a Dinâmica são instrumentos para criação imagética do movimento e, consequentemente, uma relativa previsão do inesperado.

A imagem de um movimento ou ação implica na projeção hipotética, ou seja, através da abstração dos fatores físicos da ação – vetoração, obliquidade do lançamento, entropia da forma, área de contato etc. - é possível criar uma relativa projeção da ação de forma inteligível concebendo, assim, o espelhamento causal da realidade.

Entretanto, o cuidado que a pesquisa artística deve se preocupar na análise da decomposição dos fatores físicos da ação é com a especulação da própria imaginação,haja vista que a realidade consiste no abastecimento cíclico da mente e, consequentemente, a imaginação. Pois é comum o pesquisador-artista se perder na análise física quando se perde no labirinto da imaginação.

Por isso a necessidade da decomposição dos fatores físicos da ação, pois através desse, o artista evidencia os termos necessários para execução da mesma. E esse não é outra coisa senão tudo que é premente para existir fisicalidade, matéria e corpo.

Dessa forma, a análise do pesquisador se dirige meramente para a superfície (liquida, sólida, gasoso)  onde a ação será realizada como também as condições climáticas e suas minúcias que a compõe. Isto é, dentro de sua subjetividade, o artista procura a objetividade dos fatores essências da ação, ou seja, aquilo que todos são capazes de captar pelos sentidos e interpretar.

Assim, essa etapa consiste no esforço em realizar a adequação do verbo às necessidades do campo físico a fim de aumentar a zona de segurança para os intérpretes ou performers.